A genética pode ser a chave para desvendar os segredos da gigantesca - e ainda largamente desconhecida - biodiversidade do planeta. “Não temos tempo de esperar pela taxonomia tradicional”, disse o pesquisador Paul Hebert, da Universidade de Guelph, no Canadá, referindo-se à ciência clássica de identificação e classificação morfológica de espécies. Com apenas uma porção ínfima da biodiversidade planetária conhecida até agora, e com as taxas de degradação ambiental acentuando-se a cada ano, segundo ele, é preciso acelerar a descoberta de novas espécies antes que elas sejam destruídas.
A ferramenta para isso seria o “código de barras de DNA” (ou barcodes, em inglês), um conceito que utiliza variações genéticas específicas para identificar e diferenciar espécies no laboratório - assim como um código de barras é usado para identificar produtos no supermercado. A tecnologia já existe, é simples, rápida e barata, segundo Hebert. Ele é o líder de uma iniciativa pela criação de um projeto internacional de caracterização e estudo da biodiversidade por meio de etiquetas genéticas.
O mote da campanha é criar “um mundo no qual é possível saber o nome de qualquer espécie, de qualquer organismo, instantaneamente e em qualquer lugar do planeta”. O primeiro passo já foi dado pelo Canadá, com US$ 30 milhões investidos na criação de um centro especializado e uma rede de cem pesquisadores dedicados ao projeto. Cerca de 30 mil espécies já tiveram seu “código de barras” catalogado.
Hebert agora busca parceiros internacionais para replicar a experiência canadense e criar uma rede global de classificação genética de espécies. Cerca de 150 instituições, em 50 países (incluindo o Brasil) participam das discussões. O entusiasmo é grande, mas ainda falta algo crucial: dinheiro. A meta do projeto, orçado em US$ 150 milhões, é catalogar 500 mil espécies em 5 anos. “Temos uma grande torcida organizada, mas ainda não temos os recursos para fazer o jogo começar”, disse Hebert, após uma palestra no 53º Congresso Brasileiro de Genética, em Águas de Lindóia (SP). O tema do encontro é “Biodiversidade e Genoma: Para onde Vamos?”.
A ferramenta para isso seria o “código de barras de DNA” (ou barcodes, em inglês), um conceito que utiliza variações genéticas específicas para identificar e diferenciar espécies no laboratório - assim como um código de barras é usado para identificar produtos no supermercado. A tecnologia já existe, é simples, rápida e barata, segundo Hebert. Ele é o líder de uma iniciativa pela criação de um projeto internacional de caracterização e estudo da biodiversidade por meio de etiquetas genéticas.
O mote da campanha é criar “um mundo no qual é possível saber o nome de qualquer espécie, de qualquer organismo, instantaneamente e em qualquer lugar do planeta”. O primeiro passo já foi dado pelo Canadá, com US$ 30 milhões investidos na criação de um centro especializado e uma rede de cem pesquisadores dedicados ao projeto. Cerca de 30 mil espécies já tiveram seu “código de barras” catalogado.
Hebert agora busca parceiros internacionais para replicar a experiência canadense e criar uma rede global de classificação genética de espécies. Cerca de 150 instituições, em 50 países (incluindo o Brasil) participam das discussões. O entusiasmo é grande, mas ainda falta algo crucial: dinheiro. A meta do projeto, orçado em US$ 150 milhões, é catalogar 500 mil espécies em 5 anos. “Temos uma grande torcida organizada, mas ainda não temos os recursos para fazer o jogo começar”, disse Hebert, após uma palestra no 53º Congresso Brasileiro de Genética, em Águas de Lindóia (SP). O tema do encontro é “Biodiversidade e Genoma: Para onde Vamos?”.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo e foram retiradas do site IG
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